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As Imagens da Minha Objectiva

As Imagens da Minha Objectiva

27 de Fevereiro, 2017

O poder da fotografia

Paulo Brites

DSC_7730-1-2É sempre mau quando o passado interfere no nosso presente e não nos deixa viver o futuro … seguir em frente é necessário e como tal inevitavelmente terá que se deixar algumas coisas para trás. Utilizando uma frase da Graça Aguiar “Podemos escolher não fazer nada para mudar. Mas isso não significa que a vida escolha igual”, portanto é sempre melhor seres tu a controlar a mudança do que fazer com que ela aconteça aos poucos e fique ao sabor da vida … e mais importante, nunca se poderá condicionar o presente e o futuro por um passado que já sabemos que não tem futuro e isso é o pior inimigo da mudança!

Olho para esta imagem e sei que nunca mais irei conseguir ver novamente este por do sol, o mais que poderá acontecer será algum momento semelhante mas nunca mais será com as mesmas nuvens … é esse o poder da fotografia! Registar para memórias futuras o que já passou e nunca chorar nem mesmo ignorar que se desejar voltar a ver e sentir esse por do sol será uma total perda de tempo, irá interferir no meu presente e anular o meu futuro, porque se choro com saudades por este por do sol, as lágrimas irão impedir que vejo o nascer do dia e por consequência irão também impedir o próximo por do sol!

“Podemos escolher não fazer nada para mudar. Mas isso não significa que a vida escolha igual.” Portanto nunca se deve estragar o presente e o futuro por estupidez de se continuar colado e amarrado a um passado sem futuro ou então minimizamo-nos e queremos continuar com o passado ignorando que possa existir um futuro …

21 de Fevereiro, 2017

Ao fechar os olhos

Paulo Brites

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Se ao fechar os olhos me pudesse teletransportar
Para um lugar de sonho e paz …
Não sei se existe, não sei como se faz
mas tenho a certeza que por ti era capaz.

Paulo Brites
18 de Fevereiro, 2017

Um beijo

Paulo Brites

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Quero abrir o meu coração
dizer o que não caberia nesta canção
não dizer que “tô com saudades”
e ouvir da tua parte reciprocidades;

Aqui sozinho e sem alegria
fecho os olhos e quero reviver
dias em que com a tua mestria
me vais fazendo dizer, como é bom viver;

E esta melodia da Bethania que estou a ouvir
que o meu coração faz abrir
é contigo…  que a quero reouvir;

E tudo que eu queria dizer
acabei escrevendo sem perceber
em forma de poesia… o momento, em que a saudade crescia.

Paulo Brites

08 de Fevereiro, 2017

Manuel Alegre

Paulo Brites

 

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Manuel Alegre

Meu amor é marinheiro

E mora no alto mar
Seus braços são como o vento
Ninguém os pode amarrar.

Quando chega à minha beira
Todo o meu sangue é um rio
Onde o meu amor aporta
Seu coração - um navio.

Meu amor disse que eu tinha
Na boca um gosto a saudade
E uns cabelos onde nascem
Os ventos e a liberdade.

Meu amor é marinheiro
Quando chega à minha beira
Acende um cravo na boca
E canta desta maneira.

Eu vivo lá longe, longe
Onde passam os navios
Mas um dia hei-de voltar
Às águas dos nossos rios.

Hei-de passar nas cidades
Como o vento nas areias
E abrir todas as janelas
E abrir todas as cadeias.

Assim falou meu amor
Assim falou-me ele um dia
Desde então eu vivo à espera
Que volte como dizia.