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As Imagens da Minha Objectiva

As Imagens da Minha Objectiva

29 de Setembro, 2020

Uma fotografia e uma citação ... parte III - Madre Teresa de Calcutá

Paulo Brites

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O dia mais belo: hoje
A coisa mais fácil: errar
O maior obstáculo: o medo
O maior erro: o abandono
A raiz de todos os males: o egoísmo
A distração mais bela: o trabalho
A pior derrota: o desânimo
Os melhores professores: as crianças
A primeira necessidade: comunicar-se
O que traz felicidade: ser útil aos demais
O pior defeito: o mau humor
A pessoa mais perigosa: a mentirosa
O pior sentimento: o rancor
O presente mais belo: o perdão
o mais imprescindível: o lar
A rota mais rápida: o caminho certo
A sensação mais agradável: a paz interior
A maior proteção efetiva: o sorriso
O maior remédio: o otimismo
A maior satisfação: o dever cumprido
A força mais potente do mundo: a fé
As pessoas mais necessárias: os pais
A mais bela de todas as coisas: O AMOR!

Madre Teresa de Calcutá

 

28 de Setembro, 2020

Um poema ao amor - parte II - Paulo Brites

Paulo Brites

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Os cinco sentidos apurados
para sentir a suavidade
o cheiro de ser amado
no paladar do amar
na beleza do toque
do prazer do ver
sentir e viver.

O registo do cheiro na memória
o brilho infinito do paladar
o arco iris com novas cores
tudo se completa e nos dá novos odores.

Os ouvidos a receber com carinho
os tons da nossa voz
que acalenta a alma
e, nunca nos deixa a sós.

O tempo voa
bom dia, boa noite,
ladrões de beijos
sorrisos nos lábios
como navegadores,
sem astrolábios.

 

Paulo Brites 2020

 

 

27 de Setembro, 2020

Um poema e uma fotografia - parte XXIX - Paulo Brites

Paulo Brites

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Quando tu estás
e acreditas que estás
fazes tudo para estar,
com quem tu estás.
Quando tu estás
e acreditas que estás,
vives os teus dias a pensas estar
com quem tu estás.
Quando tu estás
e acreditas que estás,
nada escondes, gostas de estar
com quem tu estás.
Quando tu estás
e acreditas que estás,
nunca poderás estar
de mal com quem estás.

Quando tu estás
e acreditas que estás,
louco poderás estar
se acreditares que contigo estão, todos com quem tu estás.

 

Paulo Brites 2017

 

 

25 de Setembro, 2020

O que seria do céu sem o sonho de voar?

Paulo Brites

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Uma visita ao meu outro blog, hoje que é o dia Mundial dos Sonhos

Diz à mãe para migar as sopas ... que o pai já leva o pão

 

 

A 5 de Outubro de 2019, fiz este agradecimento. Hoje, 25 de Setembro de 2020, dia Mundial do Sonho, volto a agradecer. Aproveito, para renovar o abraço! Afinal não há sonhos sem abraço ...


O bom de ter um blog é que, volta na volta, deparamo-nos com publicações nossas noutros blogs. Se isso é bom? Claro que vale o que vale! Se é melhor do que qualquer “parvoíce” publicada no facebook e que depois é partilhada? Sim é bem melhor! Essas não me motivam!
Obrigado pela partilha e pelas palavras de tão ilustre pessoa! Agora, perguntam vocês: Paulo mas de quem falas? Eu respondo: Não interessa quem é! O que interessa é o que foi dito! Quem é, só para cusquices faceboquianas interessa! Republico o meu post escrito em 14 de Agosto de 2018. Está exatamente como continuo a pensar no momento!

Então bons sonhos, neste dia dos sonhos.


O que seria do céu sem o sonho de voar?

 

“ … Sem sonhos, os ricos ficam deprimidos, os famosos aborrecem-se, os intelectuais tornam-se estéreis, os livres tornam-se escravos, os fortes tornam-se tímidos. Sem sonhos, a coragem dissipa-se, a inventividade esgota-se, o sorriso vira um disfarce, a emoção envelhece… Liberte a sua criatividade. Sonhe com as estrelas, para poder pisar a Lua. Sonhe com a Lua, para poder pisar as montanhas. Sonhe com as montanhas, para pisar os vales … “ Augusto Cury

Não sou muito dessas frases feitas e desses sentimentos profundos que nos afoga, que nos mata aos poucos, sim, porque para mim esses pensamentos “de alimento” à Alma não faz muito sentido. Sou da opinião que o melhor alimento para o equilíbrio emocional somos nós mesmos e não essas frases feitas.

No entanto e citando John F. Kennedy - precisamos de seres humanos que sonhem o que nunca foram - de alguma forma, concordo! Faz algum sentido! Porque são os sonhos que abrem as janelas da mente, arejam as emoções e produzem um agradável romance com a vida.

Tenhamos que idade tenhamos o importante é sonhar, o importante é ir e se no caminho algo não deu certo, recomeça. Se no caminho sentiste que te enganaste ou te enganaram, esquece. Se o caminho te faz ou te fez sorrir, agarra-o. Se te fez chorar, larga. Se encontrares ou sentires mentiras e infidelidades, duvida. Se te chamou, vai … não olhes para trás!

O importante é mesmo o ir! Ir sem medo … ir sem pensar nos “ses”. Claro que é sempre necessário alguma destreza e capacidade de filtragem dos perigos que podem surgir mas sem sonhos não há vida! Mais importante do que qualquer meditação profunda sobre isso ou aquilo é ir! Mas sempre atento aos perigos e, às duplas personalidades que este sonho possa ter! Confiar no sonho? Sempre! Mas se o sonho não te for fiel, recomeça!

Afinal o que seria do céu sem o sonho de voar? Contemplação? O sonho não permite contemplação, a contemplação é que permite o sonho!

Sei que está muito calor para essas lamechices no entanto o sonho não tem momento, não tem frio ou calor … o sonho é todos os dias!

Beijinhos … e não se esqueçam de sonhar!

 

https://dizamaeparamigarassopas.blogspot.com/2020/09/o-que-seria-do-ceu-sem-o-sonho-de-voar.html

 

 

22 de Setembro, 2020

Tão perto e tão longe

Paulo Brites

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Temos coisas boas na vida! É isso que gosto sempre de salientar e dar valor. Mas, há também coisas más … Nunca estive tão perto de um dos meus destinos de sonho e, de ver algo, que desejo há muitos anos. Mas acredito, que mais cedo ou mais tarde, irei conseguir ir ao Parque Nacional Abisko … por agora, só consegui estar a 1.000 km de lá!

 

18 de Setembro, 2020

Parabéns à mãe e a todas as mães

Paulo Brites

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Uma visita ao meu outro blog: diz à mae para migar as sopas

 

Parabéns à mãe e a todas as mães

Hoje acordei muito bem-disposto! De tal forma, que até consegui raciocinar antes do café e do cigarro; Não é todos os dias que isso me acontece! Tenho dias, em que, somente após o planeta terra girar à sua volta por 60 minutos, o consigo!

Mas sim, hoje é um dia diferente! Um dia que me faz viajar a um tempo que não vivi! Faz-me viajar até 1943. Depois desse ano a terra já circulou vezes sem fim à volta do sol e não só. Muitos minutos, dias e anos e, a isso se chama tempo! Vamos somando transladações da terra que em muitas vezes, confundimos com precessão dos equinócios! Erradamente é claro! Os equinócios e os solstícios são acontecimentos completamente diferentes!

Ao que se chama crescer, não é mais do que um acumular de equinócios e solstícios. Um contar da rotação da terra! Claro que existem pessoas em que a mutação do eixo da terra parece que é da sua propriedade, e que, são elas que dominam esse acontecimento. Outras há, que nem se preocupam com tal acontecimento! Eu sou uma delas …

Para mim, o que determina a nossa idade nunca é “as voltas” que a terra dá ao sol! Nunca é o somatório dos equinócios e solstícios! O que determina a nossa idade é a beleza como vimos o cruzamento do sol/terra com o equador celeste! Isso sim, é o que determina a nossa idade! A beleza de ver e ser!

Poderemos ter nascido em 1943, mas isso, não nos faz velhos! Parabéns! Já são alguns equinócios e solstícios!

Passei de imediato para 1969; Foi aí, que dou por mim a conseguir raciocinar antes do café e do cigarro! Foi o ano em que o homem pela primeira vez, chegou à Lua! Um sonho realizado! Foram milénios de cálculos, sonhos e desejos! Mas chegaram! A isso se chama juventude do querer!

Quando se viaja entre duas datas é bom! É bom sentir que a idade está no espírito e, não nos números! É bom sentir que nada nos pesa no somatório das voltas da terra ao sol!

Há algumas voltas atrás, escrevi umas palavras que há muito são o meu sol. Ser velho ou novo, não é uma fatalidade ou um destino! Ser velho ou novo é uma opção!


Acorda … a corda!
Porque não há danças, há música
não há arte, há artesanato
não há cultura, há folclore
não há fotografia, há imagens
não há cinema, há imaginação
não há teatro, há representação
não há religião, há superstição

Acorda … a corda!
Porque não há distâncias, há querer
não há viagens, há passeios
não há comida, há fome
não há pecado, há personalidade
não há “línguas”, há dialetos
não há céu, há espaço
não há nuvens, há água condensada
não há matemática, há lógica e números
não há medicina, há doença
não há politica, há poder
não há guerra, há armas
não há filosofia, há divagação
não há países, há divisões

Acorda … a corda!
Porque não há estradas, há caminhos
não há olhos, há visão
não há ouvidos, há audição
não há barulhos, há sons
não há sonhos, há desejos
não há mágoa, há dor
não há “história”, há passado
não há amores, há complementos
não há atração, há carência
não há beijos, há vontades
não há abraços, há necessidades
não há traições, há infidelidades
não há mentiras, há falta de verdades
não há sexo, há prazeres e orgasmos

Acorda … a corda!
Porque não há poetas, há sofrimento
não há livros, há escritores
Não há loucuras, há prazeres
Não há drogas, há vícios
não há vida, há viver …
e um dia a corda parte e tu nem acordaste!

Paulo Brites


Texto originalmente publicado em https://paulobrites.blogs.sapo.pt/ 

 

 

17 de Setembro, 2020

Um poema e uma fotografia - parte XXVIII

Paulo Brites

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Tenho tanto sentimento
Que é frequente persuadir-me
De que sou sentimental,
Mas reconheço, ao medir-me,
Que tudo isso é pensamento,
Que não senti afinal.

Temos, todos que vivemos,
Uma vida que é vivida
E outra vida que é pensada,
E a única vida que temos
É essa que é dividida
Entre a verdadeira e a errada.

Qual porém é a verdadeira
E qual errada, ninguém
Nos saberá explicar;
E vivemos de maneira
Que a vida que a gente tem
É a que tem que pensar.

Fernando Pessoa

 

15 de Setembro, 2020

Um poema e uma fotografia - parte XXVII

Paulo Brites

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Para além da curva da estrada
Talvez haja um poço, e talvez um castelo,
E talvez apenas a continuação da estrada.
Não sei nem pergunto.
Enquanto vou na estrada antes da curva
Só olho para a estrada antes da curva,
Porque não posso ver senão a estrada antes da curva.
De nada me serviria estar olhando para outro lado
E para aquilo que não vejo.
Importemo-nos apenas com o lugar onde estamos.
Há beleza bastante em estar aqui e não noutra parte qualquer.
Se há alguém para além da curva da estrada,
Esses que se preocupem com o que há para além da curva da estrada.
Essa é que é a estrada para eles.
Se nós tivermos que chegar lá, quando lá chegarmos saberemos.
Por ora só sabemos que lá não estamos.
Aqui há só a estrada antes da curva, e antes da curva
Há a estrada sem curva nenhuma.

Alberto Caeiro

 

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